quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

‘Podemos Interferir no Futuro?’ - O Pilar da Mídia & Comunicação

‘Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo’


1ª citação de um OutDoor – Billboard, em inglês – conforme Habacuque 2.2

Prefiro trazer algumas instigações para tratar do tema Mídia & Comunicação. Dependendo do lado que nos encontramos, fazemos papel de advogados de defesa e de acusação, alternadamente. A mídia é um mal social, ou apenas um instrumento? Ela é apenas um meio de veiculação de coisas boas ou más ou tem chamado para si a tarefa de educar, manipular a opinião e servir de instrumento transformador em atenção a contratos de patrocinadores ou de interesses corporativos outros? Ela apenas cumpre seu papel, ficando por conta da população a obrigação de analisar se consome ou não todo o material à disposição através de seus meios?


A gente poderia formular um tanto de questões. A dra. Landa Cope, da Universidade das Nações, Suiça, publicou que ‘nós declaramos que nossa cultura, nossas famílias e indivíduos estão sendo destruídos pela televisão, filmes, música e mídia. Mas, Deus diz em Sua Palavra, que Ele deu autoridade ao indivíduo, deu à humanidade que Ele criou o poder para decidir’.


Em vídeo veiculado há pouco tempo pela internet, a dra. Rauni-Leena Luukanen-Kilde falou do poder da mídia em alarmar a sociedade no caso da propagação da Gripe Influenza A, ou Gripe Suina, em vídeo sob o tema ‘The Swine Flue Scandal’. Disse ela que ‘estão a divulgar uma informação assustadora, através dos meios de comunicação. Todos os meios de comunicação dizem: oh! Vai ser terrível. E, agora é o efeito dominó. É assustar, assustar, assustar. Propaganda’. Ela se refere ao pânico que a mídia tem o poder de transmitir.


Em recente entrevista a um periódico de grande vendagem no Brasil, o dr. Wolfgang Sperling, psiquiatra alemão, nos disse que ‘se o mundo não estivesse em recessão, talvez o surto de gripe não tivesse virado pandemia’. O dr. Sperling culpa os novos meios de comunicação e diz que ‘a rapidez com que a imprensa noticiou a falência do Lehman [banco] e o surto no México gerou ondas globais de pânico...’. Ele fala na entrevista, de outubro de 2009, que a humanidade sofre de síndrome bipolar global – SBG, e sugere que a mídia seja acalmada.


Construir uma sociedade sustentável não implica em trazer de volta a censura; aliás, uma das características de um país desenvolvido é o nível de liberdade de sua imprensa. Sabemos que a mídia pode expor mentiras, mas, mesmo assim, pessoas podem examinar e escolher o que vão consumir. Voltando à dra. Landa Cope, ela defende que ‘a Mídia não tem poder em si mesma, pois é uma influência a qual nós, a audiência, damos ou não poder’. E mais, que ‘somos soberanos sobre nós mesmos’ e que ‘uma mensagem só é popular se a audiência a tornar popular, e não só pelo poder da mensagem em si’. Ela nos declara que ‘parece que a liberdade de expressão está diretamente vinculada à responsabilidade social’. E, eu complemento esse pensamento considerando que a liberdade em consumir tudo o que nos é posto ao dispor está diretamente relacionado com a nossa responsabilidade pessoal , com esta e com as próximas gerações, incluindo a nós mesmos e a todos os nossos descendentes.


Gostaria de encerrar com uma questão acerca ‘de que forma estamos, todos, formando a sociedade do amanhã’, que poderá ainda ser o nosso próprio amanhã?


Que não tenhamos do que lamentar!

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